O Menino, o Dinheiro e os Três Cofrinhos – Editora DSOP

Segundo livro da série iniciada com “O menino e o dinheiro”, este título traz à cena o mesmo personagem (Menino), desta vez às voltas com inusitados presentes que ganhou da mãe: três cofrinhos em formato de porquinhos. Inicialmente, o garoto não vislumbra sua importância, mas acaba por descobrir, com ajuda materna e também por seu próprio impulso, que eles podem ajudá-lo a realizar seus sonhos, se conseguir guardar ali parte de todas as moedas que passarem por suas mãos.

O Menino passa a depositar no porquinho suas moedas, até que um dia uma bela surpresa acontece: o cofre “estoura” de tão cheio, espalhando-as pelos ares. E assim ele pode comprar a bola oficial que tanto queria. A partir disso, o garoto empenha-se para poupar mais e mais, enchendo o outro porquinho. E quando este também “estoura”, é a vez de realizar mais um sonho. Feliz com o resultado de suas realizações, ele resolve dar um cofre ao próprio pai, ensinando-o, assim como havia aprendido com a mãe, a importância de pouparmos para realizar sonhos!

Assim, O Menino, o Dinheiro e os Três Cofrinhos encerra uma analogia com a história infantil dos Três porquinhos, enquanto aprofunda o trabalho com a educação financeira iniciado no primeiro livro da série. Enquanto O menino e o dinheiro retrata a descoberta, pelo protagonista, da existência do dinheiro, com base na observação dos processos da natureza, neste título o Menino passa a vivenciar essa descoberta no mundo concreto, por meio do processo de juntar, poupar moedas.

Paralelamente, o conceito da passagem do tempo é trabalhado de maneira alegórica, por meio dos três cofrinhos – cujos nomes aludem a “curto”, “médio” e “longo” prazos. Assim, constrói-se uma conexão entre o tempo passado (descoberta do dinheiro e seu potencial para realizar sonhos); o presente (ato de poupar concretamente); e o futuro (entrada em cena do pai, com aprendizados que apontam para o amanhã).